Pura verdade.
Não que eu teça elogios a postura,
Mas o caminho da carne opulenta
Me coroe de desejos famintos.
Sobre as curvas que deitam meus olhos,
O peito colore uma forte truculência de amor.
Pobre desejo insano,
Mesmo sabendo que nunca será saciado,
Contorce em movimentos fugazes.
Serene alma ,
Descanse.
Não cabe a um ser
Despido de dignidade,
A proeza de um contato puro.
Siga corpo afável,
para que meus olhos descanse
nessa alma cansada de sonhar.
Forte és tu raio de sol,
que atravessa por essa janela embaçada.