Ingratidões

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Minha fraqueza

feriu quem me deu refúgio.

Meu medo

magoou quem me deu a mão.

Quando quis fugir,

por sentir-me sozinha,

atirei farpas...

Nas mãos que me seguravam.

Quando me compreendi suja,

pecando, embora violentada,

arrotei injúrias...

Na face que me sorria com ternura.

Mandei embora

quem fez de tudo para ficar.

Enxotei...

Deixando as marcas dos meus dedos.

Mandei seguir,

dei adeus, julguei demais e erroneamente.

Sim, condenei...

Quem, ao meu lado, quis me libertar.

Crato-CE, 21 de dezembro de 2013.

22h40min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 22/12/2013
Código do texto: T4621066
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