O VOO DAS PERDIZES
Olhando o voo razante das perdizes
que enfeitam mais o verde dos campos,
não e tão bonito, para olhares infelizes
que um dia já admiraram os pirilampos.
Nem os colibris, com suas lindas cores
deixam essa terra rural mais colorida,
não adianta olhar para as belas flores
para olhos que não sentem mais a vida.
Tudo, um silêncio mortal na imensidão
os mais alegres pássaros não tem cantado,
tenho ouvidos que não ouvem a canção
e olhos que só conseguem ver o passado.
Desquitou do meu viver toda a alegria
meu sorriso, talvez num sonho se perdeu,
foram para o além as rimas da poesia
junto com o amor, que a pouco morreu.
Então, meus versos nada mais falaram
as letras e rimas,também foram embora,
poesias e poemas, para sempre calaram
um poeta mudo, vive sozinho agora.
Olhando o voo razante das perdizes
que enfeitam mais o verde dos campos,
não e tão bonito, para olhares infelizes
que um dia já admiraram os pirilampos.
Nem os colibris, com suas lindas cores
deixam essa terra rural mais colorida,
não adianta olhar para as belas flores
para olhos que não sentem mais a vida.
Tudo, um silêncio mortal na imensidão
os mais alegres pássaros não tem cantado,
tenho ouvidos que não ouvem a canção
e olhos que só conseguem ver o passado.
Desquitou do meu viver toda a alegria
meu sorriso, talvez num sonho se perdeu,
foram para o além as rimas da poesia
junto com o amor, que a pouco morreu.
Então, meus versos nada mais falaram
as letras e rimas,também foram embora,
poesias e poemas, para sempre calaram
um poeta mudo, vive sozinho agora.