Jardim do silêncio

Aprisiono-me à mordaça,
tal como rosa plantada
naquela pequena tumba...
e lavo a cegueira dos olhos
ao orvalho do tempo.

Aprisiono-me à terra
suja de miasmas,
naquele leito de ossos...
e abraço na eternidade
o chão seco e apétalo.

Aprisiono-me ao sonho...
aquele que não morre...

JCVMoura, 11/12/2013, 16:43
 
JCVMoura
Enviado por JCVMoura em 11/12/2013
Reeditado em 30/12/2016
Código do texto: T4607894
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.