Silencio

E como sempre,

os pensamentos se perdem.

Como o vento a lugar nenhum.

Nuvem que dissipam...

Um dia vai outro vem.

Mais um amanhecer a esperar,

o maior sonho acontecer...

Nada acontece,

só a tristeza solta a destruir,

o mais belo sonho,

a descolorir o meu mundo...

E as horas passam, a noite vem,

as estrelas não brilham, a lua não clareia.

Lá fora, pálida enigmática, solitária.

Assim como eu...

O meu coração solitário chora,

sendo invisível pra você.

Vago no silencio do universo...

E você está sempre na minha prece,

é o meu sonho, o meu pedido,

o maior presente que o universo,

poderia conspirar ao meu favor...

Cláudio Domingos Borges

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 09/12/2013
Código do texto: T4605021
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