DESLEAL
DESLEAL
Tu és mesma engraçada,
Vives a fingir felicidade,
Nesta vida desgraçada,
Sem nenhuma liberdade.
Tu és a rainha do fingimento,
Das mentiras, que jura ser verdade,
Do amor faz juramento,
Sem nenhuma sinceridade.
Tu és mesma desleal,
Cavas a própria sepultura,
Teu mal é infernal,
Não tem nenhuma cura.
Tu és muito cruel,
Malvada sem sentimento,
Amargas que nem fel,
Teimosa com um jumento.
Tu és como uma burra xucra,
Que dar coices até no vento,
Deixo aqui o meu lamento,
De ti triste lembrança.