OUSADO GRÃO DE AREIA
Ousado grão de arei que já foi rocha que já foi pedra
patético grão de areia que sonha com estrelas
Em sua vã emoção acredita ser diferente
Mas não passa de um grão que sozinho não é atraente...
As letras escorrem nos vãos de meus dedos
Eu que pequeno grão sou, sonhei demais em meu louco desejo
E agora tremo de solidão e de medo!
Tão longe cheguei para nada...
Em tudo que empreguei minha seiva
Fui a parte em menor porção realizada...
Sim, choro debruçado entre meus papiros
De minhas lagrimas a tinta de meus poemas
Não sei olhar para minh ’alma e não sangrar
Quem sabe sorrio se puder por acaso ver o mar!
sorrir com a alma e com o espirito
Ser o meu porto seguro
Ser de mim o melhor amigo...
quem dera que na noite fria de minha solidão
eu criasse asas, voasse entre galáxias
Descortinasse os recônditos invisíveis da criação...
Quem dera voltar a ser partícula atômica de uma estrela
Sem consciência e sem lembrança...
E assim, nesta profunda amargura e cheio de sofreguidão
eu queria deixar de existir nesta cruel esperança!
Ousado grão de arei que já foi rocha que já foi pedra
patético grão de areia que sonha com estrelas
Em sua vã emoção acredita ser diferente
Mas não passa de um grão que sozinho não é atraente...
As letras escorrem nos vãos de meus dedos
Eu que pequeno grão sou, sonhei demais em meu louco desejo
E agora tremo de solidão e de medo!
Tão longe cheguei para nada...
Em tudo que empreguei minha seiva
Fui a parte em menor porção realizada...
Sim, choro debruçado entre meus papiros
De minhas lagrimas a tinta de meus poemas
Não sei olhar para minh ’alma e não sangrar
Quem sabe sorrio se puder por acaso ver o mar!
sorrir com a alma e com o espirito
Ser o meu porto seguro
Ser de mim o melhor amigo...
quem dera que na noite fria de minha solidão
eu criasse asas, voasse entre galáxias
Descortinasse os recônditos invisíveis da criação...
Quem dera voltar a ser partícula atômica de uma estrela
Sem consciência e sem lembrança...
E assim, nesta profunda amargura e cheio de sofreguidão
eu queria deixar de existir nesta cruel esperança!