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CELA


Da cela da carne,
Da incompreensão
Pelas brancas grades
Abertas da prisão
Voou negro pássaro,
Justiça nas mãos
Coração calado
Vida em redenção.

Havia na tela
Dos sonhos que teve
Vontade de amar
E ser, livremente...
Trouxe boa vontade
E amor em escansão
Nos versos da vida;
Sonhou igualdade.

És livre, Mandela!
Abre as tuas asas,
Canta a liberdade,
Fora dessa cela!
Sob as tuas pálpebras
Um sonho se encerra,
Entre as mãos cruzadas,
O amor à tua terra...

Ergue a tua voz
E canta, Mandela!
Tua vida é mais
Do que a morte enterra!
Te entrego uma flor
Que traz em suas pétalas
O branco e o negro...
-Às grades abertas!






A África o teve; o mundo, jamais o conteve.
Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 06/12/2013
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