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Há os bons vinhos,

As boas músicas,

O dançar alegre

Há a uva podre,

O clichê tradicional

O cantar choroso

Me deixas presentes constantemente,

Não posso renegá-los

Mas sou obrigado a aceitá-los?

Quem dera eu, logo eu

Unicamente cheio de mini-duvidas verdadeiras

Quem dera esse eu,

Saber da única verdade que me conforta

Saber se do outro lado tudo se resolve

Assim esse eu daria um fim único, não trágico

A toda dor que incomoda

Deitar-me-ei na mais confortosa poltrona

Declinarei minha cabeça nas almas penosas

E então...fim

Yan de Alencar
Enviado por Yan de Alencar em 05/12/2013
Código do texto: T4599260
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