Morrendo estrela
Ah quem dera fosse eternal essa luz fulgural dos meus olhos!
Mas qual estrelas de mínima grandeza morrendo estão
E eu sem guia, luz, seguro sua mão...
Não há mais lágrimas a chorar
Fecha-se a janela de minh'alma!
Meu céu escureceu
Dia virou breu
Só escuridão...
Coração em descompasso desfibrila
Como um triste pierrot naquela vila
Sem alegria, em agonia desfila.
Quando o Sol se põe não mais ver esse lilás
Essa penumbra que encobre os ombrais
E só ouvir o canto triste dessa pássaro poeta.
Ah se essa luz fosse eternal!
Só houvesse o bem nunca o mal
E toda luz nunca se apagasse.