"Poros e Porões"

Dissolver ao sol que em anarquia

Ao final da tarde partia na agonia

Evoluções ofertadas em prazeres

Intenções covardes dos quereres.

Vendiam mascates o amor alheio

Explodia o desejo no bico do seio

A seiva da língua, a íngua da voz

Vendendo êxtase incapaz e veloz.

Gemidos despidos e não emitidos

Dissolvidos os verbos descabidos

Em hino, a despedida, o esquecer

Fino limite do possuir ou devolver.

Observação: declaro os créditos do título deste poema para a querida amiga Arana do Cerrado, a Poetisa dos Versos Livres, quando fez uma recente referencia ao meu livro Sentenças do Corpo. Obrigado Arana!!!

Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 25/11/2013
Reeditado em 27/12/2013
Código do texto: T4586382
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