"Poros e Porões"
Dissolver ao sol que em anarquia
Ao final da tarde partia na agonia
Evoluções ofertadas em prazeres
Intenções covardes dos quereres.
Vendiam mascates o amor alheio
Explodia o desejo no bico do seio
A seiva da língua, a íngua da voz
Vendendo êxtase incapaz e veloz.
Gemidos despidos e não emitidos
Dissolvidos os verbos descabidos
Em hino, a despedida, o esquecer
Fino limite do possuir ou devolver.
Observação: declaro os créditos do título deste poema para a querida amiga Arana do Cerrado, a Poetisa dos Versos Livres, quando fez uma recente referencia ao meu livro Sentenças do Corpo. Obrigado Arana!!!