A dor repleta do silêncio d'alma
Que em desalinho tempera
Com gosto de sal...
No desnudar decente
Da semente que aquece...
Mares de lágrimas
Incontidas que rasgam o peito...
Quando se perde um amor...
No vácuo que fica no desfilar
Dum rosto cansado de seu naufragar...
No contrário d'alma que é o lado
Obscuro da lua pode se encontrar...
O silêncio que ecoa no coração o amor...
Que penso eu que o vento levou...
Numa linda reverência que se faz decifrar...
Num banho talhado sem o devido cuidado...
Com o seu doce amor...
Traduzidos pelas flores que se protegem...
Num mapa sinastrado
Com a conveniência dos fatos...
Onde as lágrimas se fazem sal...
Nas espumas que o mar leva e tráz...
Empunhaladas sem punhal...
E acertam a veia cardíaca
Donde habita o amor...
Depois de tanta exposição
E humilhação...
O que somente restou...
Foi um transbordar de AMOR...
Onde nem mesmo
Ás lágrimas tem privacidade...

 
Ray Nascimento
Enviado por Ray Nascimento em 17/11/2013
Reeditado em 19/11/2013
Código do texto: T4575026
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.