EPITÁFIO DO POETA

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Meus versos tremem de frio
As rimas não mais livres, choram
Gélidas, inertes, no vazio da noite
Cala-se a poesia no extremo suspiro do poema
Sem a unção dos deuses em seus morfemas
Sombria como a própria noite
Que se aliena
Num cortejo de tristeza e dor...

Morreu!

Morreu em mim
A alma de poeta
Enterro hoje minha poesia
Fecho-a na lápide do coração
Na tábua rasa e fria da inspiração.

Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 09/11/2013

N.A.: Com esse texto, amigos(as) recantistas, encerro minha estadia aqui no Recanto das letras. Retiro-me.  aos poucos.
Despeço-me de todos levando comigo o carinho, o amor e a amizade que aqui recebi!  Deixo-lhes também meu carinho, amor e amizade!
Beijos na pleura, no miocárdio e na epiderme da alma, poetas!
                                      Nina Costa



                                           ¨¨¨¨¨***¨¨¨¨¨
Não se vá

Não se vá...fica pois que, ainda é cedo
queremos ter teu verso a cada dia
a inspiração que pra ti não faz segredo
respira o ar que vem da tua poesia

Não se vá,pense um pouco,adie a ida
ainda é cedo pra encerrar essa jornada
sei que os versos são parte da tua vida
são claras luzes iluminando tua estrada

Não se vá ,tens nos amigos o lenitivo
e vale mais do o teu melhor motivo
que te levou a tomar essa decisão

Não se vá esqueça essa despedida
ès poetisa, teus versos serão guarida
para acalmar o que te vai no coração...
                        Beijos,
                                Vera Feliz, 10/11/2013

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de contato no Recanto das Letras.
 
Obrigada, minha amiga Vera Feliz,
pelo carinho, pelo apoio, pela amizade!
Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 09/11/2013
Reeditado em 26/10/2014
Código do texto: T4563997
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