A MUDEZ DO SILÊNCIO
O silêncio me atropela
De uma forma mortal
E ali me vi sucumbindo
Frente ao vazio intermitente
Que se misturava a
Uma tristeza visceral.
Enquanto o meu coração
Acelerado sangrava
Diante da descoberta
De que não era amado.
Sim, eu estava só novamente.
Sem ninguém na minha frente;
A não ser o atroz infinito
Bonito e longínquo e nada mais
Que isso, apenas isso a me consumir
Numa usura que deixa máculas e fissuras
Enquanto observo o bailar ávido da amargura.
Zarondy, Zaymond. Verbos, verbetes, verborragias. São Paulo: Grupo Editorial Beco dos Poetas & Escritores Ltda., 2017.
O silêncio me atropela
De uma forma mortal
E ali me vi sucumbindo
Frente ao vazio intermitente
Que se misturava a
Uma tristeza visceral.
Enquanto o meu coração
Acelerado sangrava
Diante da descoberta
De que não era amado.
Sim, eu estava só novamente.
Sem ninguém na minha frente;
A não ser o atroz infinito
Bonito e longínquo e nada mais
Que isso, apenas isso a me consumir
Numa usura que deixa máculas e fissuras
Enquanto observo o bailar ávido da amargura.
Zarondy, Zaymond. Verbos, verbetes, verborragias. São Paulo: Grupo Editorial Beco dos Poetas & Escritores Ltda., 2017.