MEUS DOIS MUNDOS
Falam de minha casa, sempre fechada,
até parece que tem sua porta lacrada,
é que abro só as janelas dos fundos.
Casinha amarela, e sem eletricidade
mas guarda aqui, o símbolo da saudade,
portas fechadas, dividem meus dois mundos.
Aqui em casa, o que nunca usei foi isolante,
pois frequenta aqui, o meu vento uivante,
que com seu assobio, alegra meu recanto.
A parte que fica visivel lá da estrada,
mantenho como se fosse casa abandonada,
que causa nos caminheiros até espanto.
Como um eremita, moro com meu fardo,
a presença de alguém jamais aguardo,
prefiro viver só, no meu santuário.
Com naturalidade, o modo de vida encaro,
buscando na natureza o meu amparo,
sou ermitão, de mim mesmo o missionário.
Falam de minha casa, sempre fechada,
até parece que tem sua porta lacrada,
é que abro só as janelas dos fundos.
Casinha amarela, e sem eletricidade
mas guarda aqui, o símbolo da saudade,
portas fechadas, dividem meus dois mundos.
Aqui em casa, o que nunca usei foi isolante,
pois frequenta aqui, o meu vento uivante,
que com seu assobio, alegra meu recanto.
A parte que fica visivel lá da estrada,
mantenho como se fosse casa abandonada,
que causa nos caminheiros até espanto.
Como um eremita, moro com meu fardo,
a presença de alguém jamais aguardo,
prefiro viver só, no meu santuário.
Com naturalidade, o modo de vida encaro,
buscando na natureza o meu amparo,
sou ermitão, de mim mesmo o missionário.