POENTE
Meus olhos perdidos no poente,
Procura por uma estrela morta,
Com uma falsa esperança que corta
O coração mais indiferente.
O som do meu choro imprudente,
É como vendaval que comporta,
Fúria, quando bate a velha porta,
E tudo se faz silencio de repente.
Me lembro da terra vestida de flora,
Se abrindo e você indo embora,
O mundo foi tomado por bruma,
E a partir de então, meu choro de ventania,
É, saudade, tristeza e agonia,
Clamando em vão: ”Estrela,não durma”.