POENTE

Meus olhos perdidos no poente,

Procura por uma estrela morta,

Com uma falsa esperança que corta

O coração mais indiferente.

O som do meu choro imprudente,

É como vendaval que comporta,

Fúria, quando bate a velha porta,

E tudo se faz silencio de repente.

Me lembro da terra vestida de flora,

Se abrindo e você indo embora,

O mundo foi tomado por bruma,

E a partir de então, meu choro de ventania,

É, saudade, tristeza e agonia,

Clamando em vão: ”Estrela,não durma”.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 05/11/2013
Reeditado em 02/02/2014
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