MADRUGADAS

Andando por infinitas estradas,

dormindo sempre pelas calçadas,

implorando por um pedaço de pão.

E muito incerto o meu caminho,

que andando,caminhando sozinho

vou,por esses caminhos da solidão.

Meus bons momentos que passou,

hoje e só saudades de quem sonhou,

e vou levando essa vida assim.

Se algum pecado,um dia pratiquei

creio que está pago,disso sei,

tudo que tem começo,tem fim.

Minhas roupas estão sempre rasgadas,

e sinto muito frio nas madrugadas,

nem sempre tenho o que comer.

Só espero por momentos tristonhos,

não vejo alegria em meus sonhos,

mas nunca,tive medo de morrer.

Voce que tudo tem,pare e pense,

riquezas,tudo,nada te pertence,

um dia,eu sei,tudo ficará aqui,

Toda essa vida sabemos que encerra,

eu e voce,voltaremos para a terra,

irá tambem,os versos que escreví.

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 19/04/2007
Reeditado em 03/02/2010
Código do texto: T455694
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