MADRUGADAS
Andando por infinitas estradas,
dormindo sempre pelas calçadas,
implorando por um pedaço de pão.
E muito incerto o meu caminho,
que andando,caminhando sozinho
vou,por esses caminhos da solidão.
Meus bons momentos que passou,
hoje e só saudades de quem sonhou,
e vou levando essa vida assim.
Se algum pecado,um dia pratiquei
creio que está pago,disso sei,
tudo que tem começo,tem fim.
Minhas roupas estão sempre rasgadas,
e sinto muito frio nas madrugadas,
nem sempre tenho o que comer.
Só espero por momentos tristonhos,
não vejo alegria em meus sonhos,
mas nunca,tive medo de morrer.
Voce que tudo tem,pare e pense,
riquezas,tudo,nada te pertence,
um dia,eu sei,tudo ficará aqui,
Toda essa vida sabemos que encerra,
eu e voce,voltaremos para a terra,
irá tambem,os versos que escreví.