ÚLTIMO OUTONO
Ando em silêncio, procurando um carinho,
buscando em vão, o aconchego de um ninho,
sem esses sentimentos não consigo viver bem.
Sinto falta, mas a tristeza que me invade,
não pode ser a presença de uma saudade,
por que até hoje nunca pude amar alguém.
Esse é um fato que me aborrece e me intriga,
quanta falta faz, ouvir cedo uma voz amiga,
mesmo que fosse para desejar um bom dia.
Mesmo assim, minha vida solitária se arrasta,
com essa monotonia que nunca se afasta,
tenho como companheira, as rimas da poesia.
Sou do passado, sou uma flor que já era,
sempre esperando por mais uma primavera,
nos sonhos, que vão embalando o meu sono.
Sozinho, viajo nas notas de uma canção,
andando na estrada, que me leva ao verão,
já que ficou no vazio, meu último outono.
Ando em silêncio, procurando um carinho,
buscando em vão, o aconchego de um ninho,
sem esses sentimentos não consigo viver bem.
Sinto falta, mas a tristeza que me invade,
não pode ser a presença de uma saudade,
por que até hoje nunca pude amar alguém.
Esse é um fato que me aborrece e me intriga,
quanta falta faz, ouvir cedo uma voz amiga,
mesmo que fosse para desejar um bom dia.
Mesmo assim, minha vida solitária se arrasta,
com essa monotonia que nunca se afasta,
tenho como companheira, as rimas da poesia.
Sou do passado, sou uma flor que já era,
sempre esperando por mais uma primavera,
nos sonhos, que vão embalando o meu sono.
Sozinho, viajo nas notas de uma canção,
andando na estrada, que me leva ao verão,
já que ficou no vazio, meu último outono.