Violeiro triste

Meu coração silenciou,

A ponto de quase morrer.

Minha Luá se apagou,

Por uma nuvem que nem sei dizer.

Meu coração se calou,

Rompeu-se a sustenida

Minha alma hoje doutor,

É uma viola sem vida.

Que essa tal nuvem de agora,

Dissipe o quanto antes.

Minha alma errante chora,

Em lágrimas dissonantes.

Mas inda tenho esperança,

E não canso de lutar.

Que a límpida bonança,

Faça a Luá brilhar.

São Gonçalo de Amarante,

E Senhora Aparecida.

Intercedam por minha alma,

Que hoje é uma moda doída.

Traz de volta a Luá,

E a paz que já não existe.

Só assim pra assossegar,

A alma a soluçar,

Deste violeiro triste.

Nilo Carvalho
Enviado por Nilo Carvalho em 01/11/2013
Código do texto: T4552244
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