Violeiro triste
Meu coração silenciou,
A ponto de quase morrer.
Minha Luá se apagou,
Por uma nuvem que nem sei dizer.
Meu coração se calou,
Rompeu-se a sustenida
Minha alma hoje doutor,
É uma viola sem vida.
Que essa tal nuvem de agora,
Dissipe o quanto antes.
Minha alma errante chora,
Em lágrimas dissonantes.
Mas inda tenho esperança,
E não canso de lutar.
Que a límpida bonança,
Faça a Luá brilhar.
São Gonçalo de Amarante,
E Senhora Aparecida.
Intercedam por minha alma,
Que hoje é uma moda doída.
Traz de volta a Luá,
E a paz que já não existe.
Só assim pra assossegar,
A alma a soluçar,
Deste violeiro triste.