Catarina
Lembranças vagas,
Cara magra...
Barba hirsuta.
Um tanto quanto rude,
Atitudes...
Brutas,
Evaporou-se a labuta...
Feito álcool etílico.
Catarina e seus rebentos,
Num momento,
Crítico.
Nos braços do desprezo,
Quis dormir com o abajur aceso...
Tinha medo de tudo.
Algozes meus saíram ilesos,
Era eu indefeso...
Levava cascudos,
Sem escudo...
Alguém no portão,
Faria de mim um dos meninos mais felizes.
Mamãe foi buscar pão,
Eu colecionava frustração...
Ela, contas e varizes.
Ele aceitou o desafio,
Foi seu próprio oponente,
Como sempre frio,
Vencido pelas quentes,
Mesmo aqui estas ausente... Como de costume.
Contudo a rua é fiel,
O teu papel,
Ela assume.
De bom? "Segunda sem lei"
Nós três...
Indo buscá-la na estação.
Por fim, não tem herança pra vocês,
Nome ou explicação,
Escrevo outra versão... Levanta e anda,
Seja avô ao menos.
Tua pena seja branda,
Eu já não te condeno.