Poema Sucida
Dor!
Ah essa dor que não passa!
E por mais que eu fuja; ela me caça!
E me faz refém
Flecha de fogo que transpassa
E me detém
Vida e lamento
Ferida sem unguento
Um vazio
... que aperta
Que toma; o coração
Forma tragada no espelho
Novos sulcos sedentos
Sulcos famintos
Cortam a cara
Confusão dos sentimentos
Privação dos sentidos
Lá! Onde o tempo envenenado
da palavra também não para
Alma abandonada
... decai