A CANÇÃO QUE MORREU

Empreste-me

Tua cortina soturna,

Recaia

Sobre o meu espirito quebrado

Este véu empoeirado,

É que de todas as venturas

Humanas

Não consigo rir

De nenhuma;

Há um tempo

Era morno o sol

De minha eloquência

Mas cedo se aproximou

A noite polar

E nunca mais foi puro

O meu canto,

E a verdade agora

É o meu mais profundo

Desencanto.

Fabio Kilcher
Enviado por Fabio Kilcher em 28/10/2013
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