O DESFILE DA VIDA
Quando te pedi, para uns passos desfilar,
respondeu me que não queria arriscar,
dizendo que nunca desfilou para plebeu.
Já faz tempo, que sei que me ignora,
não devia dizer isso a quem te adora,
maltratando me como um filisteu.
Se hoje desfila pelas explêndidas salas,
mostrando a tantos, suas pomposas galas,
com seus brasôes e coroa de uma rainha.
Todos temos um hoje um amanhã, quem sabe,
seu orgulho e sua arrogância, se acabe,
que sua sorte não seja tão mesquinha...
Sabe que a vida nos dá, e também tira,
que vivemos num mundo de eterna mentira,
pode não durar muito sua mania de nobleza.
Espero que seu destino não lhe seja atroz,
mas seu sangue, é o mesmo que corre em nós,
o seu não e azul, como pensa uma ingleza.
Se meu carinho e amizade não te seduz,
sentirá algum dia, quando te faltar a luz,
lembrará que é tão pouco o que me nega.
Ao recusar alguns passos para um humano,
recordará, se ver perdida num oceano,
notará, que o acaso, em silêncio navega...
Poesia inspirada num texto do poeta Raimundo
Moreira Nascimento, de Goiânia.
Quando te pedi, para uns passos desfilar,
respondeu me que não queria arriscar,
dizendo que nunca desfilou para plebeu.
Já faz tempo, que sei que me ignora,
não devia dizer isso a quem te adora,
maltratando me como um filisteu.
Se hoje desfila pelas explêndidas salas,
mostrando a tantos, suas pomposas galas,
com seus brasôes e coroa de uma rainha.
Todos temos um hoje um amanhã, quem sabe,
seu orgulho e sua arrogância, se acabe,
que sua sorte não seja tão mesquinha...
Sabe que a vida nos dá, e também tira,
que vivemos num mundo de eterna mentira,
pode não durar muito sua mania de nobleza.
Espero que seu destino não lhe seja atroz,
mas seu sangue, é o mesmo que corre em nós,
o seu não e azul, como pensa uma ingleza.
Se meu carinho e amizade não te seduz,
sentirá algum dia, quando te faltar a luz,
lembrará que é tão pouco o que me nega.
Ao recusar alguns passos para um humano,
recordará, se ver perdida num oceano,
notará, que o acaso, em silêncio navega...
Poesia inspirada num texto do poeta Raimundo
Moreira Nascimento, de Goiânia.