"BASTA DE PRESSÃO!"
Antes mesmo que o sol desabasse
Já tinha a aparência sofrida...
A fronte caída sobre os seios fartos.
Se ao menos ela falasse...
Se gemesse... Se gritasse!
Explodisse do seu quarto.
E então, como por ironia,
Espalhasse seus pedaços
Acenando sem os braços
Num adeus a agonia,
A tristeza que fervia
No silêncio dos seus traços.
Mas, nada disso aconteceu.
Permaneceu assim...
Calada... Indiferente!
Qual a lua indolente
Que ao poeta disse: Adeus!