Pranteando

Quando foi que em meu caminho,

Deixei sobre meu rastro, o sorriso?

Que foi tragado, pelas pegadas

De lugares onde passei, mas não lembro de ter ido.

Quando foi que deixei de sonhar?

Há tanto tempo que não olho as estrelas,

Outrora, alegre, nas noites ao vê-las

Minh’alma regozijava-se de tanto amor

Quando foi que dei-me conta, de existir esta dor?

Que mascarei por tanto tempo, por quê?

Ai! Este ar frio que sobe do peito,

Faz úmidos meus olhos, e já nem sei mais chorar

Quando foi que desisti de te amar? E nem pude cumprir

Não fui capaz de suprir com meus versos a saudade

Agora, sou eu: Aqui jaz!

Já não posso mais dizer que venci.