Quando ela disse, "Não!"
A lágrima do poeta secou
Quando ela disse, "não!"
O coração entristeceu
E o mundo dele escureceu!
A tinta se fez água!
O papel se esfarelou
As mãos ficaram todas tremulas
Um mundo acabou!
Quando ela disse, "não!'"
Foi o encontro imperfeito:
Dor, tristeza e desencanto
O poeta ficou ao pranto,
Quando ela disse, "Não!"
Foi uma luz que se apagou,
Uma estrela que não brilhou!
O seu sol, que não raiou,
Quando ela disse, "Não!"
Então, na hora do poeta escrever
Sua alma, coração e mente
Todos também disseram juntos,
"Agora... Agora... Não! Não e Não!
Quando ela disse, "Não!"
(Márcio Silva)