O CANTO DA NOITE
Era um deus tangível,
Que me perdoava
Sempre que eu desejasse o perdão,
E me consumia em meus pecados
Até que eu dissesse:
- Basta!
Era um Cristo de plástico
E seu reino fantástico
Me atravessava os ossos,
Era um espelho profundo
Revelando a minha vergonha
E aqueles foram os dias felizes...