O CANTO DA NOITE

Era um deus tangível,

Que me perdoava

Sempre que eu desejasse o perdão,

E me consumia em meus pecados

Até que eu dissesse:

- Basta!

Era um Cristo de plástico

E seu reino fantástico

Me atravessava os ossos,

Era um espelho profundo

Revelando a minha vergonha

E aqueles foram os dias felizes...

Fabio Kilcher
Enviado por Fabio Kilcher em 23/10/2013
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