Redonda fatalidade
Aos olhos o presente,
À mente o amanhã.
Aos olhos o desprezo,
À mente, o destino mente.
De quando em vez
Aos pés a bola sente,
Às mãos a esmola,
Mente o destino à mente.
O seu mundo, essa bola,
Chutam constantemente.
Ele pensa que vive agora,
O destino, à mente mente.
Giram promessas tantas!
É um giro indecente,
No seu mundo esquecido
À mente, o destino mente.