EU TINHA UM CÃO QUE SE CHAMAVA NEGÃO
É muito difícil lidar com a sra. morte
Ela pode chegar de mansinho
Ou num impacto, depende da sorte
E ela levou o me bichinho de estimação
Meu cachorro que se chamava Negão
Cachorro arisco de grande porte
Levado, carinhoso e amigo
Me recebia com alegria
Ao perceber a minha chegada, ele latia
Me deixava sempre no portão, quando eu saía
E quando da rua eu chegava
Em cima de mim ele pulava
Demonstrando alegria
Em casa, me acompanhava prá onde eu ia
Era um cão de grande porte
Pesado, arisco e forte
Ficava agitado com movimentos na rua
Latia para dar algum sinal
Tentando nos proteger também de algum mal
Pulava sobre o portão e o derrubava
E com ele eu sempre brigava, mas no final, o acarinhava
O chamava de burucutchucão,
E eu cantava uma musiquinha idiota, de minha composição
Onde eu dizia:" Ele é o meu burucutchucão
Que se chama Negão, ele é o meu chochorrinho
Ele é o meu Chochorrão..."
E em 24 hs perdi meu cãozinho querido
E que era tão meu amigo
E nós amávamos aquele cão
Pois é, eu tinha um cão, que se chamava Negão
------------------------------//----------------------------------
CATITA, MÃE DO NEGÃO
Um sofrimento silencioso
Um choro que mais parece um grunhido
Pela dor do filhote perdido
Se até ontem,
Os dois brincavam ou se arranhavam
Hoje há a dor no coração
E um bichinho perdido
Em meio a sua solidão
Ela sentiu e pressentiu
Que aquela, pela última vez seria
Que com certeza, o seu filhote não mais veria
Enquanto seu filhote deitado,
De dor padecia
Ela sentada ao seu lado
O tempo todo latia
Deitada no lugar cativo do seu filhote
Parecia sentir todo o tempo
A própria sorte
Não sai de lá, desde então
Onde exatamente sempre se deitava
O seu filhote, chamado Negão
Sandra Leone
É muito difícil lidar com a sra. morte
Ela pode chegar de mansinho
Ou num impacto, depende da sorte
E ela levou o me bichinho de estimação
Meu cachorro que se chamava Negão
Cachorro arisco de grande porte
Levado, carinhoso e amigo
Me recebia com alegria
Ao perceber a minha chegada, ele latia
Me deixava sempre no portão, quando eu saía
E quando da rua eu chegava
Em cima de mim ele pulava
Demonstrando alegria
Em casa, me acompanhava prá onde eu ia
Era um cão de grande porte
Pesado, arisco e forte
Ficava agitado com movimentos na rua
Latia para dar algum sinal
Tentando nos proteger também de algum mal
Pulava sobre o portão e o derrubava
E com ele eu sempre brigava, mas no final, o acarinhava
O chamava de burucutchucão,
E eu cantava uma musiquinha idiota, de minha composição
Onde eu dizia:" Ele é o meu burucutchucão
Que se chama Negão, ele é o meu chochorrinho
Ele é o meu Chochorrão..."
E em 24 hs perdi meu cãozinho querido
E que era tão meu amigo
E nós amávamos aquele cão
Pois é, eu tinha um cão, que se chamava Negão
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CATITA, MÃE DO NEGÃO
Um sofrimento silencioso
Um choro que mais parece um grunhido
Pela dor do filhote perdido
Se até ontem,
Os dois brincavam ou se arranhavam
Hoje há a dor no coração
E um bichinho perdido
Em meio a sua solidão
Ela sentiu e pressentiu
Que aquela, pela última vez seria
Que com certeza, o seu filhote não mais veria
Enquanto seu filhote deitado,
De dor padecia
Ela sentada ao seu lado
O tempo todo latia
Deitada no lugar cativo do seu filhote
Parecia sentir todo o tempo
A própria sorte
Não sai de lá, desde então
Onde exatamente sempre se deitava
O seu filhote, chamado Negão
Sandra Leone