Quando criança que pisa na areia Branca, onde o rio desce, e canta o sábia.
Areia Branca, onde já vivi por alguns anos quando criança, uns chamam de velhos tempos, outros, de bons, mais eu chamo de eternos dias, eternos meses, eternos anos de muita tranquilidade, paz, aconchego famíliar, satisfação pela vida, realização humana, e pura iniscência...
Hoje penso, já fui feliz quando criança, mais não percebi que acabei sendo entrelaçado no capitalismo selvagem, que pensa que tirou de mim as minhas excências, e me deixou a dor, o sofrimento amargo, solído, desumano, insatisfeito da louca conquista pela vida, pelo comodismo do cansaço árduo, do trabalho mal valorisado.
Mais de mim jamais tirara as minhas raízes que estão grutanhadas em meu coração, que meus pais me encinaram a guardar a sete chaves, e mostraram a ter ética e respeito pela vida, para um dia voltar a sonhar, e viver feliz como uma criança que apenas quer ser livre, sem ser escravisada, obrigadas a trabalhar enquanto é para se brincar, ou uma criança deixada para traz e esqueçida, e desperçada em um dialogo como um adulto desinteresado em aprender a encontra a felicidade.
Criança tem sentimento, desejos, sonhos, realizações, satisfação, atitude, prazer em rir... Coisas que adultos deixaram de viver, e atrapalham as crianças de poderem passar por esses lindo e curtos momentos...
Ainda voltarei a levantar ao nascer do sol, beber do café feito no fogão de lenha, e do leite da vaca do campo, voltarei á ser da terra, viverei feliz com todos que comigo estão para sempre, e até os que ja se partiram de mim.