TUDO DARIA
(Ps/179)


A todo castigo me submeto
Diante da dor, do impossível.
Para a luz submergir a tempo
E aqueça esse corpo destrutível.
 
Lamentos não há
Tampouco céu.
Curto caminho a desvendar
Na amplidão do desconhecido, ao léu.
 
Para que o mundo tão belo
Se o momento o faz esquecer?
Para que a ciência,
Se já não há mais consciência?

Desaba o caminho
Erosão invasiva sem estanque
Finda o instante
Da vida coadjuvante.

 
 
 
 

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edidanesi
Enviado por edidanesi em 11/10/2013
Reeditado em 28/08/2018
Código do texto: T4520514
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