ONDE NÃO HÁ AMOR
O nosso amor deu sinais de cansaço,
Ou nós demos, perdemos,
A cor, o compasso,
O traço da poesia,
Nos sentimos mares sem cais,
Rasgamos os sonhos, os planos,
Acumulamos os danos,
Ignoramos a anistia,
Às vezes ficamos calados,
Às vezes falamos demais,
Agora, egos despedaçados,
Rotinas descomunais.
Tentamos ainda assim,
Ajuntar os pedaços,
Colorir os tons baços,
Aos poucos sobreviver,
Mas, não há relação,
Que suporte,
Tantos vazios, tantos cortes,
Não há o que fazer,
Onde não há amor, não há vida,
Não há almas reluzidas,
Não há uma flor sequer no jardim,
Não há essência, comunhão,
Há a certeza da perda,
O tempo ido... sem sentido,
Dois elos rompidos,
Na enigmática vereda.
O nosso amor deu sinais de cansaço,
Ou nós demos, perdemos,
A cor, o compasso,
O traço da poesia,
Nos sentimos mares sem cais,
Rasgamos os sonhos, os planos,
Acumulamos os danos,
Ignoramos a anistia,
Às vezes ficamos calados,
Às vezes falamos demais,
Agora, egos despedaçados,
Rotinas descomunais.
Tentamos ainda assim,
Ajuntar os pedaços,
Colorir os tons baços,
Aos poucos sobreviver,
Mas, não há relação,
Que suporte,
Tantos vazios, tantos cortes,
Não há o que fazer,
Onde não há amor, não há vida,
Não há almas reluzidas,
Não há uma flor sequer no jardim,
Não há essência, comunhão,
Há a certeza da perda,
O tempo ido... sem sentido,
Dois elos rompidos,
Na enigmática vereda.