A DERIVA

A deriva...

Navegando em nevoeiro sem brisa,

Sem rumo flutuam o pensamento.

Turbilhões do silencio inferniza,

Vida paralisada, velas sem vento.

Indaga o coração fibrilante,

Se contrapondo a calmaria.

Continuar sem ir adiante

A brisa motivante desejaria.

Sem remo sem força só espera,

Aspiração no amor asfixia,

O silencio sem perdão dilacera,

Sopro de esperança não via.

Soprar o sopro dos amantes,

Impulsiona ação sonhadora

Divina solução consolo dos errantes,

Vida a deriva... brisa opressora.

DFERRER - 26/09/2013

DFERRER
Enviado por DFERRER em 26/09/2013
Reeditado em 05/07/2014
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