DOR DE POETA

(Sócrates Di Lima)

Se o poeta é fingidor,

da dor de amor que o atormente,

É porque nao suporta figir o amor,

que por certo sente.

E se ama de forma eloquente,

Misturando o sano no insano,

O seu amor não é indigente,

E nem amor por engano.

Ah! Que a dor do poeta é profunda,

Quando se entega ao amor por dentro e fora,

E a felicidade o abunda,

Morre lentamente quando esse amor vai embora.

A dor do poeta é lágrima escondida,

E não entende a linguagem do desamor,

Pois a saudade doi e nào cicatriza ferida,

Quando o amor soluça na sua própria dor.

A dor do poeta só é fingida,

Quando é verdadero o seu teor ,

é táo profunda e táo antiga

Que o poeta fnge fingir a sua própria dor.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 24/09/2013
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