SEM VIDA
SEM VIDA
Pensamentos vãos
Que tomando vão
A cabeça quente
A razão ausente
Morte na esquina
Uma menina
Por que ?
Ninguém sabe o porque
Está ali jogada
De tiro atirada
Era imaculada
Agora é nada
Lá vem a sirene
Que nada teme
Mecanicamente
Se faz presente
Cobre-a de alumínio
Brilhante
Não há fascínio
Virou ambulante
Parte mas já partiu
A mancha vermelha fica
A máscara caiu
Outra igual não se fabrica