Começo no fim.

No fim, tudo se transforma num mar sem forma,

É onde se procura o que não deveria,

Força-se a entrada numa nuvem de dor.

No fim, não parece, mas tudo escurece,

E nem o sol a pino, pode clarear,

Ou há um clarão vazio que não se pode preencher com nuvens,

Por que elas estão carregadas de saudade!

No fim, as forças que outrora pareciam infinitas,

Agora se apresentam débeis,

A esperança se debate com uma asa só!

No fim, o que era não é mais, e o sonho se desfaz,

E a loucura vira insensatez!

No fim, a forma se transforma, de forma que não informa que a velha fórmula,

São duas novas,

Que agora dirige a partida,

O começo no fim.

RENATO SANTOSS
Enviado por RENATO SANTOSS em 20/09/2013
Reeditado em 16/04/2016
Código do texto: T4490140
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