no silêncio surdo das mágoas,
derramei vales de lágrimas,
chorei rios infindos de pétalas,
ao despetalar dores e refregas!
no silêncio surdo das dores...
morri, mil vezes, sem flores,
sem perfume, e sem cores,
nesta solidão sem amores!
no silêncio surdo das madrugadas
enclausurei sentires e viveres,
enterrei os meus melhores anos...
sufoquei afãs e prazeres!
no silêncio surdo às cegas...
um vale de sombra espalmei
na pequerrucha mão (que) amputei
(ao cortar elos e sentires)
na pequenez ubíqua d'alma!
derramei vales de lágrimas,
chorei rios infindos de pétalas,
ao despetalar dores e refregas!
no silêncio surdo das dores...
morri, mil vezes, sem flores,
sem perfume, e sem cores,
nesta solidão sem amores!
no silêncio surdo das madrugadas
enclausurei sentires e viveres,
enterrei os meus melhores anos...
sufoquei afãs e prazeres!
no silêncio surdo às cegas...
um vale de sombra espalmei
na pequerrucha mão (que) amputei
(ao cortar elos e sentires)
na pequenez ubíqua d'alma!