no silêncio surdo das mágoas,
derramei vales de lágrimas,
chorei rios infindos de pétalas,
 ao despetalar dores e refregas!

no silêncio surdo das dores...
morri, mil vezes, sem flores,
sem perfume, e  sem cores,
nesta solidão sem amores!

no silêncio surdo das madrugadas
enclausurei sentires e viveres,
enterrei os meus melhores anos...
sufoquei afãs e prazeres!


no silêncio surdo às cegas... 
um vale de sombra espalmei
na pequerrucha mão (que) amputei
(ao cortar elos e sentires)
na pequenez ubíqua d'alma!




 

 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 17/09/2013
Código do texto: T4485738
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