A DANÇA DA MORTE
Ao longo das eras,
Desventradas rotas,
Cinzeladas primaveras,
Tudo tocado pelo déspota
Tem cheiro de traça,
De coisa morta,
Disparos, fumaças,
Armas químicas, agonias,
Interrompidas travessias,
Quadro de desgraça,
De desesperança,
Predomínio da estupidez,
Sobre as ruínas da Síria.
Ao som do réquiem,
Uma pergunta realça,
E amanhã, de quem,
Será a próxima vez,
A vez da mortífera dança?
De algum túmulo além,
Hitler manda lembranças.
Ao longo das eras,
Desventradas rotas,
Cinzeladas primaveras,
Tudo tocado pelo déspota
Tem cheiro de traça,
De coisa morta,
Disparos, fumaças,
Armas químicas, agonias,
Interrompidas travessias,
Quadro de desgraça,
De desesperança,
Predomínio da estupidez,
Sobre as ruínas da Síria.
Ao som do réquiem,
Uma pergunta realça,
E amanhã, de quem,
Será a próxima vez,
A vez da mortífera dança?
De algum túmulo além,
Hitler manda lembranças.