Fuga

Vida vazia, sem razão, sem rumo. Como se tivessem me jogado no deserto e por ele perambulo.

Não tenho abraço de pai, conselho de mãe ou beijo de namorado.

Preciso achar a saída. Preciso olhar para frente. Construir o amanhã.

Meu corpo necessita de alimento e minha alma de amor.

O primeiro eu tenho, o segundo sempre me faltou.

Escrever coisas meio sem sentido é o que me resta. É a fuga de um vegetar invés de viver.

Perdida entre sonhos jamais realizados e realidades vazias, continuo passo a passo a mediocrizar minha vida.

Deise Caroline Nunes
Enviado por Deise Caroline Nunes em 12/04/2007
Reeditado em 12/06/2007
Código do texto: T447136
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