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Tudo que quero é o tempo que perdi
As cartas que não mandei
Os momentos que não vivi
Enquanto adorava altares de tristeza e solidão
Pensando no futuro sem viver o presente
Lembrando do passado arrependido
Mas fazendo ele se repetir
Na eterna roda de solidão
Que transformei meu coração
Os batimentos de pedra
Faziam das mãos secas e vazias
Rolarem Cataratas de Agonia
Enquanto lágrimas doces e vazias
Definiriam melhor meus sentimentos
Do que esse sorriso cálido
E ao mesmo tempo pálido
Onde está o sal da vida
O tempero agridoce
A emoção
A sensação
Onde está aquilo que busco
Tão incessantemente
Que nem sei mais oque é