Ácida Rotina
Experimento cores foscas do vazio
Gélido lamento, ecos desesperados
Abraço o amor imaginário distante
Sonhadores rabiscos, telas do nada.
Reviro a noite, apogeu da escuridão
Conto páginas do ontem acordadas
Sob a chuva estrondosa do passado
Que inunda impiedosamente o leito
Desalinham os planos nas tortas vias
Desavisado o coração a paz campeia
Sinto estática as tristes madrugadas
Angustiantes os raros fios de sonhos
No canto, o desencanto das máscaras
Sorrisos fabricados em bocas carmins
Fantasias impostas na ácida rotina
Amargo existir frente à tanta neblina.
Ana Stoppa
Experimento cores foscas do vazio
Gélido lamento, ecos desesperados
Abraço o amor imaginário distante
Sonhadores rabiscos, telas do nada.
Reviro a noite, apogeu da escuridão
Conto páginas do ontem acordadas
Sob a chuva estrondosa do passado
Que inunda impiedosamente o leito
Desalinham os planos nas tortas vias
Desavisado o coração a paz campeia
Sinto estática as tristes madrugadas
Angustiantes os raros fios de sonhos
No canto, o desencanto das máscaras
Sorrisos fabricados em bocas carmins
Fantasias impostas na ácida rotina
Amargo existir frente à tanta neblina.
Ana Stoppa