MÃE, ADORMECES TÃO LINDA!

Maria.
Mãe.
A eternidade jazida no
apagamento.

A porta
batida,
o sonho
acabado.

Rastros deixados na
lembrança.
Uma visita de aniversário
ausente.

Sob a mesa estendida com
flores
também mortas,
o túmulo frio ao sol
escaldante.

O homem-menino a
lamentar
o açoite frio da
morte.

Uma lágrima
incontida,
um terço
sôfrego.

Um cântico
triste,
um profundo silêncio
na alma.

Que palidez mais
púmblea!
Que dor mais
amarga!

Péricles Alves de Oliveira
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
Enviado por Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent) em 31/08/2013
Reeditado em 31/08/2013
Código do texto: T4460733
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