Amarras.

Sinto-me presa.

Alma represa de dor

Repleta de medos.

Sem muitos segredos

E tantos degredos

E medo, medo, medo!

Medo de mim

Desse tempo ruim

Densas nuvens me rondam.

Libertar-me

Como?

Libertar-me de mim...

Almejo um fim

Desse não-recomeço

Desse tropeço, almejo um fim...

Onde está o alívio desse tempo mau?

Esse mar morto, mundo torto

Esse morrer em vida...

A vida é dádiva

Mas às vezes tormento

Estou presa em mim!

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 27/08/2013
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