conto sem final
Perdura acerca de alguns dias a dificuldade que encontro de encerrar a história que conto de fato que na vida real, ela ainda percorre a indecisão.
A blusa que simboliza o elo, ainda está nas mãos daquele que protagoniza sem saber da existência deste conto. E tão guardada quanto esta blusa, ao qual me refiro, está o que sinto por ele. Confesso que me coloco em estado de espera.
Findo essa história, com saudades de tudo o que vivi. De absolutamente nada eu me arrependo, eu me rendi a um sentimento sem pensar no depois. Marcou me de alguma forma, pois permitiu que eu gostasse novamente, depois de tanto ter me machucado.
Pairam no ar algumas perguntas, como por que ele quis saber o que eu sentia? Por que ele sempre se esquivou da entrega da blusa? Por que? Muito delicado escrever este término, quando sei que ainda não chegou ao fim. No meu rosto percorrem os vestígios da duvida, águas que levam, e lavam o que passou.