É
É quando os traços, os passos,
Perdem o volume, o vigor,
A base já não se sustenta,
A travessia fica mais lenta.
É quando o olhar fica baço,
A dor multiplica dor,
Não há possibilidade,
De sorrir para a realidade.
É quando se quer conversar,
Mas ninguém deseja escutar,
Acham que é esquisitice,
Cansam da inevitável velhice.
É quando o pranto desce silente,
No semblante experiente,
A alma se sente desalada,
Sinônimo do nada.
É quando a dor vira agonia,
Embrutece a poesia,
Torna insustentável o agora,
Dá uma vontade de ir embora...
É quando a via é deserta, incerta,
Incertos são os dias meus,
E eu concordo com o poeta,
“Eita vida besta meu Deus”!
É quando os traços, os passos,
Perdem o volume, o vigor,
A base já não se sustenta,
A travessia fica mais lenta.
É quando o olhar fica baço,
A dor multiplica dor,
Não há possibilidade,
De sorrir para a realidade.
É quando se quer conversar,
Mas ninguém deseja escutar,
Acham que é esquisitice,
Cansam da inevitável velhice.
É quando o pranto desce silente,
No semblante experiente,
A alma se sente desalada,
Sinônimo do nada.
É quando a dor vira agonia,
Embrutece a poesia,
Torna insustentável o agora,
Dá uma vontade de ir embora...
É quando a via é deserta, incerta,
Incertos são os dias meus,
E eu concordo com o poeta,
“Eita vida besta meu Deus”!