O "SER" PAI EM MIM.
O “ser” pai agora em mim
Floresce como lua crescente
Como ser um “ser” pai e filho
Que vivem o mesmo martírio
Das coisas que a gente sente
O “ser” pai também sofre em mim
Sente em si a dor na lágrima do rebento
Alegra-se ao ver na face do filho a alegria
Chora sozinho calado e isolado na casa vazia
Quando nunca imaginou um dia passar por isso
O “ser” pai em conflito dentro de mim
Transforma-se de covarde em guerreiro
Lutando contra toda covardia e vilania Coragem de matar quem mexe em sua cria Bufões de fardas transformadas em chiqueiro
O “ser” pai em mim é quieto e altaneiro
Mas pelo filho transforma-se em animal
Em um homem destemido até da morte
E se essa for minha sina ou mesmo sorte
Não há em mim dó se a meu filho fizer mal