Tristeza nos olhos
Triste... Esse teu olhar.
Minha tristeza tem limites, sua tristeza não me diz isso. Arrisco um palpite inocente com mãos húmidas embebidas em lágrimas incandescentes.
Toco o sal do teu jorro em um lubrificante de descontentamentos. Entendo teu doce sacrifício, mas como disse não entendo tanta tristeza. Por que tanto desprezo?
Seria a liberdade dos teus sentimentos presos em um todo e coeso? Apenas escorre agora e te deixo ir embora, sem importa-me em outrora sentir tamanho apego, pela dona do liquido que aflora.
Na íris gelatinosa que tudo aprecia, tristonhamente observa as expressões contorcidas das feições do meu rosto que tu querias. E no brilho falso e meigo do teu ver, felicidade... Em ver-me contorcer-se.