Temores

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À minha frente o horizonte – instigante;

dentro de mim, o medo – que aterroriza.

À retaguarda, a espada ou a cruz que me pode matar...

Fincadas no peito, causando lacerações,

farão jorrar o jato vibrante e estreito,

por onde meu amor reprimido teme passar.

Cabisbaixo, envergonho-me!

Onde há tanto amor e desejo, insondáveis sonhos...

O que se manifesta é a inanição, fruto da insegurança.

E dentro de mim, homem forte, seguro e batalhador,

vibra a indecisão, o medo de tentar.

Ah, Deus! Tem que ser tão difícil a liberdade de amar?

Crato-CE, 18 de Agosto de 2013.

21h34min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 18/08/2013
Código do texto: T4440706
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