QUANDO

Uma ilha submersa,
É o que me sinto no eterno agora.

Uma alma inversa, introversa,
Que não se interessa,
Pela luminosidade da aurora.

Um voo que perdeu a altura,
Quando perdeu a ternura,
Do seu olhar minha senhora.


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TE JURO 

Ó senhora e rainha,
que me olha das alturas... 

Vê se, acaso, adivinhas
a grande tristeza minha,
quase às raias da loucura. 

Porque eu inda te amo,
e ao mundo eu proclamo.
Acredita em minha jura.

(HLuna)