Patético
Será que me apropriei da coragem ao ponto de ser covarde?
pois quem dera ter uma vez mais a força para ser fraco
a calma para ser impaciente e anteceder o que predito é!
Olho a fumaça cinza soprada por meus trêmulos lábios
O pulmão flagelado pelo passado, sendo esmagado pelo ato presente ingrato!
Mantando-me aos poucos, sem culpa e sem medo!
O pior tipo de covarde... O dissimulado!
Coragem para viver e resistir até o derradeiro fim?
Não...Covardia, medo da dor e do ultimo suspiro...medo do infinito!
Será que tomo da vida em forma masoquista?
Ganhar atenção?
Não, não é bem assim...
Mas busco em meio à multidão o Cirineu que carregue esta cruz por mim
ao menos até a subida do monte das caveiras...
Subir, fechar os olhos, enfim... dormir!
Rema remador pelas águas do grande Rio
Sem fim e guardião da vida!
Rema remador... Se o Nilo estivesse perto
Prenderia em meus olhos duas moedas e mergulharia
Em suas águas me afogaria... Da vida um suicida ingrato!
Lá o corpo haveria de ficar e o espirito remaria com o barqueiro
no grande Aqueronte rumo ao Tártaro!
Botões de paz coloridos e mortíferos
Copos vazios e garrafas fartas...
Coragem? Em mim ela é uma farsa!
Será que me apropriei da coragem ao ponto de ser covarde?
pois quem dera ter uma vez mais a força para ser fraco
a calma para ser impaciente e anteceder o que predito é!
Olho a fumaça cinza soprada por meus trêmulos lábios
O pulmão flagelado pelo passado, sendo esmagado pelo ato presente ingrato!
Mantando-me aos poucos, sem culpa e sem medo!
O pior tipo de covarde... O dissimulado!
Coragem para viver e resistir até o derradeiro fim?
Não...Covardia, medo da dor e do ultimo suspiro...medo do infinito!
Será que tomo da vida em forma masoquista?
Ganhar atenção?
Não, não é bem assim...
Mas busco em meio à multidão o Cirineu que carregue esta cruz por mim
ao menos até a subida do monte das caveiras...
Subir, fechar os olhos, enfim... dormir!
Rema remador pelas águas do grande Rio
Sem fim e guardião da vida!
Rema remador... Se o Nilo estivesse perto
Prenderia em meus olhos duas moedas e mergulharia
Em suas águas me afogaria... Da vida um suicida ingrato!
Lá o corpo haveria de ficar e o espirito remaria com o barqueiro
no grande Aqueronte rumo ao Tártaro!
Botões de paz coloridos e mortíferos
Copos vazios e garrafas fartas...
Coragem? Em mim ela é uma farsa!